Viagens de negócios no Brasil enfrentando ventos contrários significativos em 2015
Hoje e amanhã, a GBTA está hospedando seu 3rd Conferência anual da GBTA em São Paulo, Brasil reunindo compradores e fornecedores de viagens na América Latina. Os participantes poderão fazer networking, construir relacionamentos, descobrir novas oportunidades e tendências no mercado de viagens corporativas e conhecer as melhores práticas para gestão de viagens.
Os participantes da conferência também ouvirão insights do setor de vários líderes do setor, incluindo uma apresentação do vice-presidente de pesquisa da GBTA, Joe Bates, sobre as últimas previsões de viagens de negócios da Fundação GBTA para o Brasil.
Divulgado hoje, o relatório mostra que a economia do Brasil enfrentará ventos contrários significativos em 2015 antes de se recuperar em 2016. As dificuldades da economia doméstica no Brasil, juntamente com a falta de melhorias significativas na infraestrutura e a problemática economia regional, levaram a GBTA a rebaixar sua previsão de gastos com viagens de negócios para o Brasil pela segunda vez consecutiva. Depois de atingir $32 mil milhões de dólares em 2014, os gastos com viagens de negócios crescerão apenas 1,8% este ano, abaixo da projecção de 4,1% para 2014.
A economia brasileira e as viagens de negócios na região certamente enfrentarão ventos contrários significativos em 2015. Por um lado, a aceleração da inflação durante um período de crescimento econômico lento está causando muitas dores de crescimento para a economia do Brasil e as causas naturais também continuam a impulsionar a inflação – particularmente a crise aguda escassez de água. Os reservatórios do Brasil estão em níveis historicamente baixos e estão no mesmo nível do pior mês de 2001, quando o Brasil foi forçado a racionar eletricidade. Espera-se que as tarifas elétricas aumentem até 30% este ano, contribuindo ainda mais para a inflação.
Embora a queda dos preços do petróleo seja uma boa notícia em muitas partes do mundo, como os Estados Unidos e a Europa, onde está a reduzir a inflação, este não é o caso no Brasil, onde os preços da energia são controlados principalmente pelo governo. Graças às consequências do escândalo de suborno na Petrobras, juntamente com os desafios fiscais do Brasil, os preços administrados dos combustíveis puderam continuar a subir.
Esta desaceleração no crescimento levou o mercado de viagens de negócios do Brasil a cair para o oitavo lugar no ranking de gastos globais – caindo do sétimo lugar. Mas nem tudo são más notícias para o Brasil. Em 2016, a melhoria do crescimento económico, especialmente proveniente das exportações e do investimento, apoiará alguma melhoria nas despesas com viagens de negócios, conduzindo a um crescimento de 5 por cento, superior a $34 mil milhões de dólares. Além disso, as Olimpíadas de 2016 deverão proporcionar um aumento de confiança e um ganho inesperado significativo para o setor de turismo do Brasil. Isto, combinado com um melhor crescimento económico, uma inflação mais baixa e uma economia global mais forte, deverá levar a um mercado de viagens de negócios mais forte em 2016.