Boletim: GBTA Brasil Outubro 2018

Conferência da GBTA no Rio de Janeiro apresentou as novas tendências e inovações no mercado corporativo

A sexta edição da Conferência GBTA Rio de Janeiro, realizada esta semana (dia 17) no Prodigy Santos Dumont, serviu para solidificar o evento no calendário oficial de eventos daquela cidade. Com um conteúdo acadêmico de tendências e inovações no mercado de viagens corporativas apresentado por líderes da indústria, o evento brindou os participantes com temas de agrado geral, que marcam a nova linha de conteúdo da GBTA, a nível global.

Fabio Camargo, diretor Brasil, da Delta Airlines abriu o evento falando sobre os mercados latino-americanos e globais sob a perspectiva de uma cia. aérea americana. Em seguida, Wellington Costa, diretor regional da GBTA Brasil, moderou o painel “Velozes e Furiosas, as Tendências em Mobilidade Corporativa”, tendo como painelistas Fernando Cavalheiro, diretor da CEP Transportes, Robson Oliveira, gerente estratégico para a América Latina e Caribe, da Enterprise e Marcelo Godoy, gerente comercial da Triple M/Logicpax, trazendo respostas para os desafios que atingem os transportes terrestres nas grandes cidades brasileiras.

Debora Verêncio e Cristhiane Gadelha, gerentes da CIBT Visas, deram continuidade à programação abordando o tema de segurança de dados. Após o almoço, Roland de Bonadona, CEO da Bonadona Consulting, moderou o painel “O Futuro da Hospitalidade”, tendo como painelistas, Cesar Nunes, diretor de marketing e vendas da Atrio Hotéis e Diego Garcia, diretor de Marketing e vendas da Nobile Hotéis . Ricardo Mader, CEO da Jones LaSalle Lang, deu continuidade apresentando a “Hotelaria Brasileira em Números 2018”, relatório finalizado recentemente em conjunto com o FOHB.

O evento, também, teve como ponto alto as duas sessões de exposição, pela manhã e pela tarde, apresentando mais de 20 dos principais “players” da indústria de viagens corporativas, para os quase 200 participantes. Gabriel Barreiros, COO da Argo Solutions e Clarissa Costa, responsável pela gestão financeira e controle orçamentário, da Estácio, explicaram sobre “gestão de despesas”, durante quase uma hora.
Finalizando o evento, Debora Rocha, gerente de segurança regional, Brasil, da ISOS International, concluiu falando sobre “Duty of Care”.

 

Extensão da viagem de negócios para tempo de ócio ou bleisure é maior entre millennials

No estudo conduzido pela GBTA, em parceria com Hilton Hotels & Resorts e baseado em um enquete feito com 675 gestores de viagens norte-americanos sobre suas experiências em “viagens de bleisure” (a extensão de viagens de trabalho para ócio), mostrou que os millenials (48%) fazem viagens deste tipo mais que os da Gen-X (33%) e os Baby Boomers (23%).

No passado ano, a razão mais comum para não estender as viagens de negócio para ócio era a falta de tempo (58%). As razões menos comuns foram: políticas de empresa (18%), lugares não desejáveis (17%) e custos (14%).

No ano passado, a Fundação GBTA divulgou um relatório que constatou que 36% dos viajantes de negócios dos Estados Unidos realizaram bleisure em ao menos uma viagem. Esta prática permanece como um tema relevante e reflete o crescimento dos gestores de viagens millenials.

Também reflete um aumento no investimento das companhias no bem-estar dos seus colaboradores, as quais além das facilidades como academias, áreas de recreio e jogos, também oferecem em alguns casos mais tempo livre; contexto no qual os colaboradores podem ter mais flexibilidade para fazer viagens de bleisure.

Um estudo lançado no ano passado feito pelo CWT Institute descobriu que os gestores de viagens jovens, com idades entre os 20 e 25 anos, fazem viagens de bleisure duas vezes mais do que a taxa global.

Os membros do GBTA podem ver o estudo completo aqui. (https://hub.gbta.org/groups/reviews/item/20/11/2483)

 

GBTA BTI™ Outlook – Anual Global Report e Forecast 2018 mostra crescimento em viagens de negócios a nível global e latino-americano

O gasto em viagens de negócio totalizou $1,33 bilhões em 2017. Isto inclui viagens individuais e em grupo, reuniões de negócios, serviço ao cliente, desenvolvimento profissional, reuniões internacionais de empresas e controle de qualidade e operações.

A medida da atividade inclui também gastos reembolsáveis e não reembolsáveis por parte de gestores de viagens em bens e serviços como hotéis, transporte aéreo e terrestre, restaurantes e entretenimento.

O crescimento global em viagens de negócio ultrapassou em 5.8% os níveis de 2016, o que poderia significar o final da era da incerteza nas viagens coorporativas globais, que permitiu apenas um crescimento moderado de 3%-5% anualmente desde o ano de 2012, devido a múltiplos fatores que desafiaram a economia mundial.

Isto coincide com a expansão da economia global até meados de 2016 com a participação chave de economias desenvolvidas e emergentes. Com efeito, o gasto em 15 dos principais 20 mercados para viagens de negócio no mundo cresceu além das tendências em 2017, ultrapassando a média global dos cinco anos anteriores.

No caso da América Latina, o ramo de viagens de negócios se recuperou em 2017 ganhando 11% para contabilizar $51 mil milhões. Isto melhorou uma queda de 8% em 2016. O mercado dominante é o brasileiro. O mercado de viagens de negócio do Brasil se recuperou novamente no ano passado, aumentando em 12.7%.

Os gestores de viagens do Brasil gastaram aproximadamente $30,7 mil milhões em 2017, com a décima posição mais alta no mundo. Outros mercados de viagens de negócio chave na América Latina também desenvolveram positivamente o crescimento regional em 2017 com Argentina, Colômbia e Chile obtendo 11.4%, 7.1% e 8.4%, respectivamente.

O 2018 GBTA BTI™ Outlook – Anual Global Report and Forecast é um estudo completo sobre o gasto de viagens coporativas, que cobre 73 países. Os membros do GBTA podem ver o estudo completo aqui (https://hub.gbta.org/groups/reviews/item/20/11/2645).

 

Barceló Hotel Group aposta em hotéis urbanos


O Grupo Barceló, depois da sua fundação em Maiorca, Espanha em 1931, deixou de ser uma companhia familiar de transporte para se converter num dos grupos turísticos mais importantes da Espanha e do mundo, por meio de sua divisão hoteleira e de viagens, com uma planilha de mais de 23.000 pessoas.

Em 2006, o grupo entrou no top 30 das cadeias hoteleiras a nível mundial e em 2007, a revista Hotel & Motel Management colocou o Barceló Hotels & Resorts no posto 28 do mundo por número de quartos. Em 2016, o Barceló Hotel Group lançou sua nova estratégia multimarca com um desenvolvimento importante na internacionalização do grupo. Sob esses novos padrões, a companhia diversifica seu portfólio de hotéis para oferecer os melhores e mais específicos serviços a cada cliente segundo suas necessidades.

Isto inclui a América Latina, onde os hotéis urbanos são um foco primordial para a companhia hoteleira, como o foi a aquisição do Barceló México Reforma, seu primeiro hotel na capital mexicana e um dos hotéis urbanos mais emblemáticos do Passeio da Reforma, com um total de 505 quartos e uma oferta de 26 salas de reuniões até para 800 pessoas, entre outros serviços. Também têm uma forte presença em Puebla e Querétaro, cidades de grande importância para a economia do país. Atualmente, o grupo possui 247 hotéis com mais de 54.000 quartos em 22 países.

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