BRICs não são mais um bloco para o crescimento de viagens de negócios
Crescimento rápido e contínuo na China, apesar dos recentes abrandamentos económicos
Esta manhã divulgamos os resultados dos relatórios semestrais de previsão BTI™ Outlook da GBTA sobre Brasil, China, Índia e Rússia, patrocinado pela Visa, Inc. Nosso vice-presidente de pesquisa, Joe Bates, também apresentará os resultados esta semana no ITB Ásia em Singapura. Na última ronda de previsões, descobrimos que os BRIC já não atuam como um bloco quando se trata de viagens de negócios.
As viagens de negócios na China e na Índia continuarão a crescer a taxas de dois dígitos durante os próximos dois anos, uma indicação clara da resiliência e da força de ambas as economias. Apesar da recente turbulência económica, prevê-se que os gastos com viagens de negócios na China cresçam 11,2% em 2015 e 10,7% em 2016. A China está preparada para se tornar o líder global em viagens de negócios até meados de 2016, prevendo-se que os gastos com viagens de negócios aumentem em mais de 60 por cento de 2014 a 2019.
Além disso, o forte impulso impulsiona o crescimento das viagens de negócios na Índia, projectado para 11,1 por cento em 2015 e 2016. Isto é um reflexo da melhoria do clima de negócios sob o primeiro-ministro Narendra Modi, bem como dos elevados níveis de actividade económica nacional.
Por outro lado, as viagens domésticas de negócios no Brasil continuam a enfraquecer, uma vez que o desemprego atingiu o nível mais baixo dos últimos cinco anos, os gastos dos consumidores continuam a abrandar e o real brasileiro foi desvalorizado. O crescimento das viagens de negócios na Rússia também enfrenta sérios obstáculos. No total, a GBTA espera que os gastos com viagens de negócios na Rússia caiam 17% em 2015, para $17,5 mil milhões de dólares.
Há uma década, parecia que estas quatro nações iriam desenvolver-se em sincronia, com elevadas taxas de crescimento em todos os níveis. Mas os seus caminhos divergiram acentuadamente em resultado das situações políticas e económicas únicas de cada país. A China e a Índia continuam a ser gigantes das viagens de negócios, um reflexo da força subjacente de ambas as economias, mesmo num ambiente económico global difícil. O Brasil e a Rússia, por outro lado, enfrentam crescente turbulência económica, turbulência e incerteza.
Fique ligado nas futuras postagens de nossa equipe de pesquisa, aprofundando-se nas previsões para cada país.